sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Trailer Do Filme - Pink Floyd - The Wall

Trailer de obra prima hollywoodyana de Alan Parker, já resenhada neste blog. Para quem ainda não assistiu essa pérola de filme, que ao menos, dê uma olhada no trailer. A música do Pink Floyd nunca foi tão bem explorada no sentido cênico.


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O Estigma Do Sublevado

Com a crescente onda de violência por parte das tribos urbanas contemporâneas em grandes centros como Nova York, São Paulo, Londres e outras cidades, muito se tem especulado a respeito da equivalência dos ditos ideais para com os atos dessa delinqüência, principalmente por parte da mídia bajuladora. O fenômeno marginal incomoda não só as vítimas das agressões diversas praticadas, mas também pessoas de boa índole que se vêm na condição de coadjuvantes aleatórios, visto que por ventura esses fatos lamentáveis acontecem em shows, pontos de encontro, bares, lojas e outros lugares públicos. A questão implica que o problema é sociológico e pode até ter uma solução, mas em longuíssimo prazo.
O PROBLEMA:
Desde a Revolução Industrial que a humanidade vem saboreando o fel da explosão demográfica com todas as suas conseqüências de crises em progressões que abrangem impactos ambientais, desemprego, fome, miséria, epidemias, violência dentre outros males que afetam direta ou indiretamente a vida de cada um de nós. Especialistas e sociólogos são unânimes em afirmar que alguns desses tópicos estão constantemente em ascensão e que se medidas mitigadoras não forem tomadas, colapsos serão inevitáveis e abalarão outros aspectos sociais, políticos e econômicos num “efeito dominó” de resultados drásticos e irreparáveis. Alguns desses efeitos já são visíveis e mostram-se claramente fora de controle apesar dos governantes embusteiros demagogicamente viverem apresentando dados estatísticos e financeiros de investimentos, mudanças e melhorias. Dentre os exemplos mais evidentes pode-se citar a máfia das grilagens de terras, atrelada indiscutivelmente à falta de uma reforma agrária séria em nosso país; a bio-pirataria que movimenta milhões de dólares e demanda interesse para as indústrias farmacêuticas e de cosméticos do mundo inteiro; a prostituição infantil e juvenil que tem o Brasil como um dos maiores fornecedores; o desmatamento, nosso país já é o quarto maior emissor de gás carbônico (CO2) na camada atmosférica devido à descontrolada expansão agrícola que visa unicamente o lucro; e o tráfico de drogas que nos tem como grande consumidor, rota de comércio e no estado do Rio de Janeiro sitia os moradores numa guerra civil. Todos esses assuntos podem parecer singulares e de certo modo são, mas estão intrinsecamente cruzados por uma eterna cultura provinciana que é perpetuada pelo interesse de magnatas que ganham muito dinheiro com isso e têm influência nos poderes legislativo, judiciário e executivo de norte a sul e de leste a oeste.
Percebe-se que no extenso parágrafo acima, em nenhuma vez foram citadas palavras como punk, metal ou skin. Porém, a explicação se faz necessária para entendimento de que o problema da violência nas tribos não tem nada a ver com rock, independente de um estilo ser mais agressivo, expressivo ou underground que o outro. Em análise ao seguido, o leitor atinará que a questão é mais cultural do que minimalista e requer a atenção não de autoridades repressoras e moralistas de plantão, mas de sociólogos, educadores diversos, fomentadores culturais e principalmente daqueles que gostam de um bom rock ‘n’ roll.
CAUSAS:
Não é de hoje que os países em desenvolvimento têm deficiência aguda na educação. Como foi dito acima, temos uma perpétua cultura provinciana que é herdada naturalmente de quem já foi colônia e amarga a dependência econômica de seus colonizadores com o passar dos séculos. Com economia deficiente, a educação será deficiente, assim como infra-estrutura, saneamento básico, saúde etc. Infelizmente a ignorância prevalece frente ao desenvolvimento e antes que alguém diga que isso é um panorama mundial, mostremos as informações de que enquanto na Europa, cada cidadão lê uma média de oito livros por ano, no Brasil essa estatística cai pela metade. Enquanto no velho mundo existem mais livrarias do que shopping centers, no país do futebol, os dados se invertem. Essa miséria cultural estende-se especificamente sobre um vetor, o povo. Como a população brasileira é formada em sua maioria por jovens, são estes os maiores sofredores desse efeito colateral colonialista. Sem muito esforço intelectual, nota-se que as tribos urbanas com complexo de gladiadores momentâneos, são formadas exclusivamente por jovens. Muitos desses, acabaram de sair da adolescência e ainda estão a procura de um caráter próprio e em processo de formação de sua personalidade, logo, cheios de dúvidas, incertezas e conflitos existenciais. Soma-se a isso mais dois fatores cruciais:
1) Muitos usam e abusam das mais diversas drogas lícitas e ilícitas, o que ajuda a aumentar a confusão mental que propicia a delinqüência. Não é difícil de identificar bêbados e entorpecidos entre os brigões e temperamentais;
2) Faz parte da natureza (vegetal e animal, racional e irracional) o seguimento simplista. Isto é, adotar, sem sombra de dúvidas, o caminho mais fácil a seguir. E entre o ponderado e o prático, logicamente que o segundo será adotado, pois ele já vem digerido, com um estereótipo formado por ímpetos que não necessitam de um raciocínio aprofundado e questionador. Formar uma personalidade autêntica e coerente é mais complexo e requer tempo, estudo e trabalho que um mentecapto normalmente não quer ter.
CONSEQUÊNCIAS:
Se esses garotos de “inteligência avançada” brigassem entre si como um “clube da luta” fechado até matarem-se sem nenhum tipo de incomodo, seria algo até benevolente, pois eles próprios levariam a cabo o trabalho de acabarem com a violência vigente. Contudo, eles são inconseqüentes e não medem esforços em proliferar a ignorância além de seus limites. Como esses reflexos juvenis marginais são extrapolações da problemática personalidade conflitante que carece de atenção, sempre serão dispostos em público. Dai, estarão freqüentemente a um passo do envolvimento de terceiros, quaisquer que sejam, desde o trabalhador que tem o azar de estar prestando serviço naquele local no momento da ocorrência ao simples transeunte. E dentre estas pessoas de boa fé, que por ventura se vêem na desagradável situação, podem estar eu, você ou qualquer conhecido e/ou parente nosso. É inegável que a delinqüência acarreta um estigma que será empregado sobre qualquer pessoa que, mesmo sem querer, pode ser enquadrado por leigos no tratado (entende-se como praticamente, senão toda, mas a maioria da população) como simpatizante, por estar portando um vestuário, artefato ou disco equivalente ao usados pelos visados. A estigmatização é enormemente difundida pela mídia que detrata sem piedade e de maneira generalizada o rockeiro, principalmente o que cultua o chamado rock pesado. Os bajuladores ganham a vida vendendo polêmica, mesmo que essa seja fundamentada em casos isolados e não levam em conta que esses tipos de barbáries acontecem também nos bailes funks, nos estádios de futebol, no pagode de farofeiros, nos grupos de “pitbulls” que praticam artes marciais ou musculação e em outros tipos de castas. Lembrem-se de que o preconceito está atuante em todos os meios de nossa sociedade, mas o rockeiro sempre será retratado como o vilão da história. Outro desconcertante fator existente é o descrédito que algumas bandas podem ganhar pela presença desses extraordinários em seu público. O exemplo mais clássico dessa injustiça vem dos criativos Garotos Podres que até hoje sofrem as conseqüências da errônea infâmia de cativarem um público hostil. Não se sabe até quando eles ficarão sem patrocínios e contratos. Isso também ocorre com outras bandas de punk rock, black metal, metal extremo e afins, e há de perdurar enquanto houver esse mal entendido.
A SOLUÇÃO:
Por incrível que pareça, este câncer urbano possui um remédio, mas sua cura não se faz da noite para o dia, pois é imprescindível o culto a uma problemática trindade: conscientização, inteligência e cultura. Problemática, esta trinca por exigir um trajeto tortuoso por anos de suadouro. Como foi deixado claro anteriormente, é mais fácil seguir o caminho com pavimentação já formada a construir o próprio legado. A solução demanda que gangues de idiotas que usam o visual punk, passem a encontrar-se não para se drogarem ou brigarem, mas para estudarem a anarco-sindicalismo, o conteúdo das letras do The Clash, as idéias de Bakunin e desenvolverem um colóquio que apresente alternativas para os diversos entraves do progresso humano. Que headbangers se juntem não para beberem e praticarem o sexismo e o machismo, mas para refletirem a filosofia de King Diamond, o virtuosismo lírico de Yngwie Malmsteen e a união do movimento crossover. Que hippies em vez de ficarem vegetando pelas praças com seus micróbios, passem a ler sobre a sociedade alternativa de Proudhon e a praticarem o amor livre com a segurança dos preservativos. Que góticos parem de chorar e lamentar-se das amarguras do mundo e passem a pensar sobre a poesia de Ian Curtis em seu aspecto mais humano. Que skinheads não pratiquem mais atrocidades e xenofobia, passando a entender que se o nazismo vencesse a segunda guerra, nós latinos seríamos os exterminados depois dos judeus e dos negros.
Em suma, não que para se escutar rock é preciso ser um chato intelectual fundamentalista, mas cabe dizer que enquanto os bíceps substituírem os cérebros, o rockeiro ficará infame perante todos que engolirem as opiniões formadas e deturpadas, envergonhando os pensantes que estão sujeitos a isso sem o mínimo de merecimento. Desde o início da história do rock and roll que este estilo em todas as suas vertentes se caracteriza como música de contestação, mas isso não significa que a coisa tenha de ser exposta sem raciocínio com todo seu ódio de revolta interpretado ao pé da letra. Faz-se necessário que haja um fundamento filosófico que proporcione um determinado conhecimento, mesmo que minimizado já é válido e crucial, para que finalmente exista inteligência, respeito e dignidade no meio.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Hellveillon

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Especial Catherine Wheel

No programa Vertical Classic Rock, realizamos toda última edição do mês um especial com um só artista ou banda.  São duas horas somente com o selecionado.  Para o mês de dezembro (que caíra na quarta-feira do dia 29) escolhemos a banda Catherine Wheel.
Fundada na Inglaterra no final dos anos 80 por Robert Dickinson, o Catherine Wheel, até hoje, não conseguiu o mesmo sucesso que a banda do primo Bruce Dickinson (Iron Maiden).  Sim, eles são primos.  Também não há semelhança no som das bandas dos familiares.  Enquanto o Maiden tornou-se um expoente do heavy metal, o Catherine é referência para o chamado rock alternativo.  Contudo, Bob Dickinson conseguiu sim, uma certa projeção.  Emplacando hits logo no primeiro álbum (Ferment” do ano de 1992), como “Black Metallic”, “I Want To Touch You” e “She’s My Friend”, chegaram nas paradas de sucesso em vários lugares na Europa.  A bonita arte gráfica das capas dos discos, levam ao extremo a seriedade artística, tão quanto os ótimos arranjos e as letras bem trabalhadas.  Não é a toa que influenciaram bandas mais recentes como Coldplay, Editors e Mercury Rev (só pra citar algumas).  Vários outros sucessos vieram nos discos seguintes, tais como “Delicious”, “Heal” e “Kill My Soul”.  Porém a banda nunca alcançou o destaque merecido.  Por esse motivo que o Vertical Classic Rock prestará essa homenagem a esse excelente grupo que preza pelo bom gosto e perfeccionismo em cada trabalho lançado.
O programa Vertical Classic Rock vai ao ar todo sábado as 14:00 (horário Manaus) e toda quarta-feira as 18:00 (horário Manaus), com direção e apresentação de Mário Orestes.  Para escutá-lo, basta acessar a Rádio Vertical no site http://www.radiovertical.com/

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Banda Sarcásticos Na Roadie Crew


MAIS UMA BANDA AMAZONENSE GANHA DESTAQUE NA REVISTA ROADIE CREW.  DESSA
VEZ É A BANDA SARCÁSTICOS QUE COMEÇA A RETORNAR COM FORÇA TOTAL À CENA
AMAZONENSE COMEÇANDO PELO EVENTO DE NATAL DO VITROLA MUSIC HALL DATADO PARA O DIA
17/12.
 O LANÇAMENTO OFICIAL DA DEMO "SARCÁSTICOS" OCORRERÁ DIA 05/02/2011 NO
VITROLA MUSIC HALL PARA A PARTIR DAÍ COMEÇAR O ANO DE 2011 COM FORÇA
TOTAL ATÉ O LANÇAMENTO OFICIAL DO SEU CD.
ACESSE: http://www.roadiecrew.net/pt/issuesView.php?iss_ID=152 TENHA MAIS INFORMAÇÕES NA PRÓPRIA REVISTA ROADIE CREW.
MYSPACE DA BANDA: www.myspace.com/sarcasticosmetal
INFORMAÇÕES: 9220-2195 ou e_abensur@hotmail.com

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Divulgue Sua Banda Gratuitamente

Se você tem uma banda ou conhece alguém que tenha e deseja divulgação, faça contato conosco.  Cedemos espaço em nosso blog pra entrevistas e resenhas e em nosso programa Vertical Classic Rock que vai ao ar toda quarta-feira as 18:00 (horário Manaus) e todo sábado as 14:00 (horário Manaus) na Rádio Vertical, que pode ser escutada no site http://www.radiovertical.com/
No programa também podemos entrevistar a banda e ainda tocaremos suas músicas.  Aproveite essa oportunidade única de divulgação gratuita.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Entrevista Com a Banda Sarcásticos

A banda “Sarcásticos” toca um thrash metal de boa qualidade cantado na língua portuguesa em plena Amazônia.  Antes que acusem o som de datado, escutem e vejam as letras bem sacadas, os arranjos de bom gosto e o entrosamento dos músicos e percebam que se trata de algo promissor e que merece, no mínimo, respeito.  O vocalista da banda, o veterano Ehud Abensur, me cedeu essa entrevista com a humildade de quem só deseja seu trabalho divulgado.

Orestes: Quando e como surgiu a banda?
Ehud Abensur: Metal Revenge II de 2007.
 O: Quais as maiores influências?
EA: Slayer, Dorsal, Purple, Dream Theater etc.
O: O que a banda possui de registros até agora?
EA: 04 músicas e vídeos gravados de show, principalmente de Boa Vista.
O: Qual a atual formação do grupo?
EA: Ehud Abensur – voz, Carlos Neto – guitarra, Alvaro Keys – guitarra, Criz Garcia – baixo, Robson Marianus - batera.
O: Quais as maiores dificuldades do grupo?
EA: Se juntar pra gravar, haja vista que o Robson, batera, trabalha viajando e temos sempre que aguardá-lo pra fazer algo.
O: Qual a melhor apresentação e qual a pior, já realizadas pela banda?
EA: Boa Vista - Abertura do Violator.  Não me lembro de apresentações ruim, já sei foi quando eu toquei baixo ah ah ah ah ah.
O: Como vocês olham o cenário do rock local?
EA: Muito melhor que há 20 anos atrás, o que mata é a vaidade das produções locais e nossa condição geográfica, porque estamos completamente fora do eixo.  Pra fazer sucesso tem que sair daqui.
O: O que vocês acham que falta pro rock manauara conseguir destaque nacional, visto que aqui tem tantas bandas de qualidade?
EA: Não posso dizer que é oportunidade, porque o Wacken feito lá no Vitrola é a primeira das portas, mas sim encontrar alguém de fora que acredite no nosso povo.  O resto já temos aqui mesmo.
O: Quais os próximos passos da banda?
EA: Lançar de uma vez a demo e logo em seguida o CD.
O: Deixe os contatos da banda e suas palavras finais para os leitores.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O Álbum De Estréia Do Camisa De Venus

Cheguei a ouvir comentários de que a sonoridade dessa banda incomodava.  Quanto mais eu conhecia, mais me sentia atraído.  As letras inteligentes, o sarcasmo explícito e o tom de voz debochado me eram tão cativantes que não demorei pra me tornar fã.
Este primeiro disco pode soar punk rock, mas a própria banda nega o rótulo, não querendo prender-se a causas adolescentes ou movimentos idealistas.  Passamos Por Isso” abre a bolacha demonstrando para os executivos da gravadora que tentar mudar o som e o nome da banda não foi uma boa idéia, como se achava.  Infelizmente a versão digitalizada que se encontra disponível sofreu censura nos comentários finais da música que teve a palavra “ridículo” (dirigida para o tema “Brasileirinho”), literalmente cortada.  Metástase” é a segunda e tem uma das letras mais inteligentes que eu já escutei no rock nacional.  Bete Morreu” é um punk rock trágico e sempre cantado em uníssono pelo público.  Correndo Sem Parar” expõe a psiquiatria da rotina urbana de uma forma bem bukowiskiana.  A versão de “Negue” que fecha o lado A do disco, é uma das paródias mais debochadas já registradas.  O Adventista” é outra pérola de letra que leva à reflexão.  Dogmas Tecnofacistas” é outro punk rock com letra direta.  Homem Não Chora” explora o machismo de nossa sociedade.  Passatempo” é totalmente atemporal e estará sempre atualizada.  Pronto Pro Suicídio” é uma das mais trágicas já feitas em toda carreira do grupo.  E “Meu Primo Zé” fecha o álbum que marca a estréia em LP do Camisa de Venus no ano de 1983.
O fato de estar fora de catálogo e ainda não ter sido lançado em CD, esse disco, homônimo à banda, é o arquivo morto pelos diretores da gravadora que não agüentaram por muito tempo o gênio dos membros que eram irredutíveis naquilo que se propunham.  Vale lembrar que tal garantia de que sabiam o que estavam fazendo, está na confirmação de Marcelo Nova que ele não mudaria palavra alguma de nenhuma das músicas.  Vale conferir.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Crossroads

Obra prima do diretor Walter Hill, esta película do ano de 1986 (Columbia Pictures) de 100 minutos é uma apologia apaixonada ao blues.
Eugene Martone (que é interpretado pelo garoto Ralph Macchio) é um guitarrista com formação clássica que quer encontrar desesperadamente as fitas originais de blues perdidas por uma gravadora.  No começo de sua aventura, conhece o ex-blues man Willie Brown (Joe Seneca) que teve sua alma vendida ao diabo em troca de sucesso com o lamentoso estilo musical.  Ambos saem em viagem pelas estradas do interior dos Estados Unidos.  Um em busca dos originais perdidos, outro com o intuito de resgatar sua alma.  No desfecho final há um duelo de guitarras onde o guitarrista do diabo é interpretado pelo virtuoso Steve Vai.  A propósito, Vai foi quem gravou todo o áudio do duelo, sendo que Ralph apenas dublou a sua parte.
O curioso da produção do filme é que o seu roteiro, baseado na lenda do pacto com o diabo de Robert Johnson, foi escrito por John Fusco que vendeu os direitos autorais por poucos dólares, devido ao crítico estado financeiro que ele se encontrava na época.

                 A ótima trilha sonora do excelente blues man Ry Cooder é uma das melhores já feitas para uma produção hollywoodiana.
Indicado não só para os amantes de blues, mas também pra quem aprecia um bom drama climático e com boa música.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ratos De Porão - Crucificados Pelo Sistema

No ano de 1984 os Ratos de Porão lançavam este primeiro disco solo, que chegou a ter uma edição com o fundo da capa em vermelho.  Antes disso, já tinham registrado trabalho num ao vivo split com a banda
Cólera e nas coletâneas “Sub” e “Ataque Sonoro”.  A tecnologia de estúdio usada na época nem se compara com a high tecnology de hoje.  As condições eram totalmente precárias e o amadorismo dos envolvidos evidente.  Contudo, a vibe era boa, honesta e jovial.
A bolacha abre com “Morrer” que demonstra logo de início a potencia da voz de Gordo.  A segunda “Caos” é um murro de apenas alguns segundos e deixa o ouvinte atordoado sem saber o que aconteceu.  Se aquilo era uma música ou foi algum defeito de gravação que deixou um pedaço de alguma faixa solta.  “Guerra Desumana” continua com a sessão de sons que tendem mais para o hard core do que para o punk rock.  “Agressão / Repressão” é um grito contra o sistema corrupto e violento da polícia.  Interessante é ver que nenhuma dessas letras soam datadas.  Ao contrário, o texto delas está sempre muito atual e condizente com a realidade vigente.  “Obrigando a Obedecer” é quase um haikai que esbofeteia o pseudo nacionalismo por trás da prestação de serviço militar obrigatório.  “Asas da Vingança” reforça a temática anti guerra.  “Que Vergonha” é uma cover do ótimo Olho Seco.  “Poluição Atômica” fecha o lado A (para o formato LP) com a força que só punks conseguem expor em músicas.  “Pobreza” abre o segundo lado continuando o mesmo pique que se prolongará por todo o álbum.  “F.M.I.” pode até parecer obsoleta em sua letra, mas se refletirmos bem, chegaremos a conclusão de que tão cedo o Brasil não deixará de ser independente economicamente.  “Só Pensa Em Matar” são apenas duas frases psicóticas que deixam uma interrogação sinistra em quem escutá-las.  “Sistema de Protesto” é a única que não tem sua letra no encarte.  Particularmente eu gosto muito dela e adoraria entender sua letra.  “Não Me Importo” é da mesma filosofia de “I Don’t Care” dos Ramones.  “Periferia” reflete a realidade onde os membros da banda passaram suas infâncias e cresceram suas adolescências.  A faixa homônima ao disco “Crucificados Pelo Sistema” é a melhor dentre todas e até hoje consta obrigatoriamente no set list de qualquer show da banda.  Também com apenas duas frases em sua letra seguidas do título da música.  “Corrupção” fecha o disco que parece uma “rapidinha” num beco escuro de tão intenso e urgente que é este álbum.
“Clássico” seria o termo adequado para resumir este registro histórico que é disputado a tapa no comércio de colecionadores de vinis.  No exterior, já vale alguns bons Euros.  Audição recomendada.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pé Na Porta

Quando soube que Clemente Nascimento estava com um programa de entrevista. Fiquei curioso. O cara é referência no punk rock nacional e uma das pessoas mais inteligentes e atuantes no meio. O ótimo (e infelizmente extinto) programa “Musikaos” da TV Cultura, tinha a direção dele. Todo mundo que assistia ao programa, dizia: “Que programa bom!”. Basta ler alguma das letras dos Inocentes pra perceber que ele realmente tem algo a dizer e que seus comentários são sempre pertinentes. Uma pena que a exibição desse programa de entrevistas é na TV a cabo, num canal que não lembro com dia e horário mais esquecíveis ainda. Sinceramente nem sei se o programa ainda está no ar. Porém, se procurar no You Tube, pode-se encontrar alguma coisa. Dividido, evidentemente, devido ao formato pra postagem, mas disponível. O programa se chama “Pé na Porta”.
Aqui o vídeo de um clássico que vale ver. Clemente entrevistando Marcelo Nova. Duas cabeças pensantes e com línguas afiadas para os assuntos mais diversos num plano de conversa altamente irônico.

Depois de assistir essa primeira parte, pode-se ver a segunda e terceira nesses respectivos links:








terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pink Floyd - The Wall

Produção do ano de 1982, “Pink Floyd – The Wall” é uma obra prima intelectual da arte musical da MGM inspirada no disco homônimo lançado pela banda em 1979.  A direção de Alan Parker, que assina o roteiro junto com Roger Waters, é magnífica.  Especialista em metáforas visuais, Parker deleitou-se na fotografia e edição com a já metafórica história auto biográfica de Waters.  Na verdade o vocalista baixista do Pink Floyd, juntou a sua história com a do ex-guitarrista Syd Barret em referências diretas ao nazismo, à estafa do mundo musical e ao sistema educacional conservador da Inglaterra, tudo dentro dos bastidores de uma grande banda do mainstream.  A produção em si foi uma tortura para Parker e Waters que não se suportavam devido ao choque inevitável de dois grandes ícones egocêntricos do universo artístico.  A película também conta com belíssimas animações de Gerald Scarfe que ajudaram na expressão das metáforas e servem como ótimos entretenimentos psicodélicos (se é que vocês me entendem) devido ao surrealismo explorado.  Uma curiosidade é que a atuação do protagonista principal é de Robert Frederick Zenon Geldof (mais conhecido como Bob Geldof), que apesar de ser músico, compositor e ativista político, fez uma ótima interpretação dramática digna de excelentes atores.
Violência, drogas e psicologia densa ilustram este longa metragem de 99 minutos numa maneira bucólica, plástica e encantadoramente dramática culminando num filme indispensável pra qualquer um que aprecie cinema, animação e boa música.




segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Azul Limão - Vingança

Formada bem no início dos emblemáticos anos 80, mais precisamente em 1981, o Azul Limão é oriundo do Rio de Janeiro.  Nasceu e cresceu no cenário metálico nacional ao lado de outros grandes nomes como Dorsal Atlântica, Vulcano e Taurus.  As letras das músicas próprias cantadas em português, em momentos mostravam-se ingênuas e noutros mostravam-se poéticas.  Contudo, o bom desempenho do vocalista Rodrigo Esteves em harmonia perfeita com o ótimo instrumental, sobrepunha acima de tudo profissionalismo e dignidade para o estilo.  Nos solos da maioria das músicas, é evidente a influência erudita dos músicos, que fica mais explícita ainda com a abertura do segundo disco da banda (“Ordem e Progresso” lançado em 1987) que abre com uma introdução rocker da Estação Primavera de Antoni Vivaldi, mas esse ficará para uma outra resenha.
O disco de estréia chamado “Vingança”, lançado em 1986, é uma pérola perdida na memória do rock nacional por não estar em catálogos.  Seu set list abre com uma pequena introdução instrumental de 18 segundos que é seguida da ótima “Portas Da Imaginação”, onde de cara, percebe-se o potencial instrumental e vocal dos músicos.  “Satã Clama Metal” tornou-se um hino do metal brazuca e até hoje é indispensável no repertório de qualquer show feito por eles.  “Sangue Frio” vem em sequência com uma das letras mais poéticas que já escreveram no rock nacional.  A música fica na cabeça do ouvinte.  “Fora Da Lei” é uma das mais rápidas do disco e transparece a excelente dicção vocal expressa.  “Não Vou Mais Falar” tem uma letra quase romântica, mas é salva pela tragédia recitada.  “O Grito” tem um riff lento, mas incrivelmente cativante e também gruda na memória do ouvinte.  Letra também poética beirando o lirismo.  “Você Não Faz Nada” é outra rápida, quase punk, com o inconformismo para aqueles que só reclamam e não apresentam nenhum tipo de reação para um mundo melhor.  A música título do disco fecha o álbum com outra cacetada bem heavy metal.
A banda lançou seus dois primeiros discos e depois disso se desfez.  Alguns de seus componentes chegaram a montar posteriormente uma outra banda de hard rock cantado em inglês chamada “X-Rated” e até alcançaram um certo destaque, mas não chegou a vingar por muito tempo.  Na virada do século voltaram a se reunir como Azul Limão, lançaram mais dois discos (“Pegasus, The Tapes I” e “Amazona, The Tapes II”, ambos do ano de 2001) e estão reunidos até hoje somente para alguns raros shows revivals dos anos 80 que garantem casa cheia com público animado.
 
 

domingo, 28 de novembro de 2010

Chakal Em Manaus

                      Uma das bandas pioneiras do extreme metal no Brasil, o Chakal fez história na fusão de thrash e death dos anos 80 e que perdura até os dias de hoje.  Como é de praxe, a técnica e o virtuosismo prevalece nos instrumentais acompanhados pelo vocal gutural.  Primeira vez dessa lendária banda em Manaus.  Simplesmente imperdível.


sábado, 27 de novembro de 2010

Show De Marcelo Nova Em Manaus

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Especial De Patti Smith

Como eu assumi a direção e apresentação do programa Vertical Classic Rock da Rádio Vertical.  Agora tenho a liberdade pra tocar o que quiser, como quiser.  O amigo Endrix Freitas está me auxiliando na direção e produção.  Começamos mudando o formato do programa.  Agora exploramos num bloco várias músicas de um só artista ou banda ou de um só disco.  Falamos um pouco a respeito e colocamos a sequência pra tocar.  O que mantemos do formato que já fazíamos é entrevistar convidados e um especial sempre no último programa do mês.  Este último programa do mês de outubro, fizemos um especial do Camisa de Vênus.  Veio a calhar por estarmos próximo ao show de Marcelo Nova em Manaus e por eu entrevistar meu amigo Ehud Abensur, que está veiculando a vinda de Marcelo Nova.
Para o último programa do mês de novembro, que será precisamente no sábado do dia 27 de novembro, faremos um especial de Patti Smith.  Poeta com vários livros lançados, compositora e intérprete, da geração do CBGB (lendária casa de shows de New York que revelou ao mundo talentos como Talking Heads, Blondie, Television, Ramones, dentre outros ícones), com mais de uma dezena de discos gravados.  Quem tiver interesse em escutar 2 horas da música de Patti Smith no programa Vertical Classic Rock, basta entrar no site do programa (www.radiovertical.com) no dia 27 as 14:00 (horário Manaus).
 
 

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Show do Dinossaur Jr



Cobertura do show da banda “Dinossaur Jr.” 29/09/2010 São Paulo – Club Comitê

Por: Malter Freak Sinatra Show (Correspondente exclusivo do Vertical Classic Rock)

Existe um peixe pré-histórico chamado Celacanto

, ele deveria estar extinto há pelo menos 80 milhões de anos, mas foi pescado ano passado um exemplar da espécie, apenas para contradizer os cientistas que declararam a extinção.

Da mesma forma, o grunge não morreu e para contrariar os críticos de música, a banda “Dinossaur Jr.” fez uma turnê recente por terra Brasilis, passando por Recife, Bahia e São Paulo.

Como o próprio nome já diz, eles são uns fosseis vivos da era grunge. Não que eles se encaixem nesse movimento, mas eles viram de perto vários dinossauros do rock grunge ao vivo e a cores.

A banda se originou na cidade de Amherst em Massachusetts (USA), formado por volta de 1984, tendo J. Mascis (guitarra e vocal), Lou Barlow (baixo

e vocal) e Patrick Murphy (baterista) como principais integrantes.

Inicialmente a banda se chamava “Dinossaur”, mas mudou de nome, após uma reivindicação por parte de outra banda que tinha integrantes do “Jefferson Airplane”, eles apenas adicionaram o “JR” e ficou por isso mesmo.

Contemporâneos da explosão da cena grunge de Seattle, foram catapultados juntos com toda as outras bandas (Nirvana, Soundgarden, Alice In Chain, Pearl Jam, Tad, Sonic Youth etc.), fazendo sucesso com suas letras alternativas e guita

rras barulhentas. A banda nunca parou desde a época de sua formação, sendo fiel ao estilo de rock alternativo desde sua origem.

Suas principais e mais famosas músicas são: "Freak Scene" (1988), "Just like Heaven" (1990), "The Wagon" (1991), "Start Choppin" (1993), "Out There" (1993), "Feel the Pain" (1994) e "Over It" (2009). Inclusive o “Dinosaur Jr.” tem 3 álbuns na Billboard 200 e 3 álbuns “Green Mind (1991), Where You Been (1993) e Whitout a Sound (1994)” na Billboard 200. Todos os álbuns na Billboard Hot 100 estão abaixo da posição 50. (fonte: Wikipedia)

Pela primeira vez no Brasil, tocaram dia 25 de setembr

o de 2010 em Recife, no festival “No Ar Coquetel Molotov”, no dia 26 em Salvador, na Concha Acústica, e terminaram a viagem com dois shows em São Paulo, nos dias 28 e 29 de setembro, na casa de shows Comitê.

Estive presente no último show deles, dia 29 de setembro, a casa com pouca capacidade (apenas 600 felizardos), sentia-se no ar toda aquela ansiedade. Para melhorar a trilha sonora rolando os hits da época de ouro do grunge e similares.


A banda sobe ao pouco por volta da meia-noite, sem muita frescura, nada de ficar falando “Alô, Brasil”, eles vão logo tocando o “The Lung” e aí foram indo com vários hits na sequência, com direito a errarem um música bem no meio dela... sabe, que nem banda em começo de carreira? Mas acredito que foi mais falha da aparelhagem do local, porque todo mundo reclamou disso depois do show.

Em relação, ao J. Mascis, ele realmente não foi um cara simpático, mas em defesa dele, digo que ele foi um cara concentrado no som, perdido dentro da própria musica. Quanto ao Lou Barlow, ele que tem a banda “Sebadoh” em paralelo ao “Dinossaur Jr.”, foi bem simpático do inicio ao fim do show, tocando baixo de meia, somente um cara que fez disso o seu meio de vida pode fazer o que ele faz.

Pra quem não conhece o som deles, recomendo escutar primeiramente o cover que eles fizeram da música Just Like Heaven (The Cure), depois Freak Scene, The Wagon, Start Choppin, Out There, Feel the pain e Over it.

Aqui um link para quem quiser ouvir http://www.4shared.com/file/GGZwFvis/DinoJr.html

Set list do show:

The Lung
Repulsion
In a Jar
Imagination Blind
Get Me
Pieces
Out There
Feel the Pain
Over It
Raisans
Back to Your Heart
The Wagon
Freak Scene
Gargoyle

Fotos: Malter Freak

e-mail/msn: freak_72@hotmail.com

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Matéria do Kid Vinil em Manaus

Abaixo segue a primeira parte em Vídeo da entrevista que fizemos com Kid Vinil, em sessão de autógrafos no lançamento de seu livro "Almanaque do Rock", pela Ediouro , na livraria Saraiva, no dia 27 de agosto deste ano.
Em breve postaremos a segunda parte dessa entrevista.



terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Grande Farsa do Rock 'N' Roll"

Capa da Trilha Sonora do Filme

Cartaz do Filme de Julien Temple


Com direção de Julien Temple, essa produção de 1979 (lançada em 1980) mostra o saudoso empresário Malcom MacLaren explanando sua teoria de como fazer sucesso no mainstream da indústria musical. A meteórica carreira dos Sex Pistols e sua história de ascensão e queda, prova a teoria de Malcom, usada na banda como um dos “enlatados” de maiores sucessos do Reino Unido. A filosofia do lucro pelo caos, do ódio como maior arma e do abuso da estupidez e da sexualidade, casam perfeitamente nas performances anárquicas da banda, na pose de Sid Vicious como expoente violento e das passagens em desenho animado que ilustram parte da película entrecortada por lições de MacLaren como grande mentor alienista.

Malcon Maclarem e o lucro pelo caos


Sid Vicious em sua performance onde no término saca uma arma e atira aleatoriamente na platéia, acertando inclusive sua namorada Nancy Spugen.



Uma grande curiosidade do filme é a passagem de Steve Jones e Paul Cook (respectivamente guitarrista e bateirista) pelo Brasil para encontrarem, o assaltante bem sucedido, Ronald Biggs que se refugiava aqui na terra da banana e do carnaval. Outra boa curiosidade vai para o disco trilha sonora que além de versões raras dos Pistols, tem o registro vocal do já citado Biggs na sarcástica “No One Is Innocent”, uma versão francesa folk de “Anarchy In The U.K.” que virou “L’ Anarchie Por Le U.K.”, versão orquestrada da música “EMI”, dentre outras preciosidades.

Humor e muito rock and roll miscigenado com um ar sombrio e um tanto de violência explícita fazem deste um ótimo exemplar de vídeo documentário musical onde a verdade se sobrepõe ao mito, causando revolta desde telespectadores conservadores, que quebraram seus aparelhos de TV assistindo entrevistas com os “Pistolas Sexuais”, até à coroa inglesa detratada nas letras das canções e na arte gráfica de material promocional.

O próprio Julien Temple viria a dirigir “The Filth And The Fury”, outro documentário sobre os Sex Pistols, lançado no ano de 2000, mas isso ficará pra outra resenha.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Seletiva Chakal ( Fuck Off produções)


ATENÇÃO BANDAS DE MANAUS!
A FUCK OFF.!. PRODUÇÕES ESTÁ FAZENDO UMA SELEÇÃO PARA ESCOLHER MAIS UMA BANDA QUE FARÁ PARTE DO CAST DE ABERTURA PARA O SHOW DA BANDA CHAKAL NO DIA 04/12/10 JUNTO COM AS BANDASHIPNOSE E BRUTAL EXUBERÂNCIA. A EQUIPE DA PRODUTORA ESTARÁ RECEBENDO AS MÚSICAS ATÉ O DIA 16/10 ATRAVÉS DO E-MAIL foffproducoes@gmail.com


REGULAMENTO EM ANEXO!!!!

PARTICIPE DESSA BATALHA UNDERGROUND!!!!!!!!!


MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O EVENTO:

Local: Quadra Acadêmicos de Petrópolis às 21:00hs

Endereço: Rua Raquel Souza, Petrópolis – Em frente ao posto DNP

Linhas de ônibus: 519, 601,609, 610


INGRESSOS A VENDA A PARTIR DO DIA 1º DE OUTUBRO!

1º Lote : R$ 20,00 (até o dia 01 ao dia 31/10)

2º Lote R$ 25,00 (do dia 01 ao dia 31 de novembro)

NO DIA DO EVENTO: R$ 30,00

PONTOS DE VENDAS:

Com as bandas que farão pré-show

Hipnose:

Johnny

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=8807028375986983414

Erick

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=12596563780991156845

Erick_hipnose@hotmail.com


Brutal Exuberância

www.myspace.com/brutalexuberancia

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=2448014

brutalexuberancia@gmail.com

Ou nas seguintes lojas:

Loja Street Company – AV. Leonardo Malcher, Centro

Loja Soturna – R. Henrique Martins, centro (Shopping Popular, loja 16-a, 1º andar)

Afrânio Tattoo – R. Valério Botelho de Andrade, São Francisco

Trinity Cyber Point – AV. Silves, Raiz

Estúdio Apache – R. Urucará esq. Com a AV. Codajás, Cachoeirinha

Bar do Cabelo – AV. Rodrigo Otávio, Coroado I


APOIO:

PROGRAMA VERTICAL CLASSIC ROCK - QUARTA DAS 18 AS 20 E SÁBADO 14 AS 16.

BARON’S HELL VIRTUAL ZINE http://baronshell.com

A FERRO E FOGO BLOG - http://aferroefogometalrock.blogspot.com

PEGAZUS METAL - www.pegazusmetal.com

WEB RADIO METAL MILITIA - www.metalmilitia.com.br

METAL REUNION WEB ZINE - www.metalreunionzine.blogspot.com

MANIFESTO ROCK - www.manifestorockunderground.blogspot.com

RÁDIO VERTICAL – www.radiovertical.com

PROGRAMA ROCK DE SUBÚRBIO – RÁDIO A VOZ DAS COMUNIDADES, 87.9 MHZ

TODA QUARTA-FEIRA DAS 16:00HS ÀS 17:00HS


--
Fuck Off .!. Produções

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Curiosidades no Mundo da Música.



Os 200 Álbuns definitivos do Rock N' Roll Hall of Fame.

Este é uma lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame que mostra os 200 melhores álbuns já produzidos por artistas ou bandas de toda a história da música mundial, de acordo com os critérios do Rock and Roll Hall of Fame e da National Association of Recording Merchandisers (NARM). São adotados como critério pelos dois um bom desempenho de vendas e a continuidade do potencial com popularidade duradoura.

Em primeiro lugar, aparece a banda britânica The Beatles com o álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, lançado em 1967. Em segundo lugar, está o grupo Pink Floyd com Dark Side Of The Moon, de 1973. E a terceira posição é ocupada pelo cantor Michael Jackson, com o álbum mais vendido de toda a história musical: Thriller. A mulher mais bem colocada é a estadunidense Carole King com o álbum de estúdio Tapestry . Os Beatles são os artistas que mais aparecem na lista, em um total de 5 vezes. Logo atrás, segue LedZeppelin e Metallica, com 4; Pink Floyd, Michael Jackson, The Rolling Stones, U2, Prince e Bob Dylan com 3 vezes.

Aqui vai os 20 primeiros Álbuns e os 10 Últimos com a seqüência numerada.

Tabela dos 20 primeiros álbuns definitivos

Posição↓

Álbum [3][4]↓

Artista↓

Data de lançamento↓

Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band

The Beatles

1 de junho de 1967

Dark Side of the Moon

Pink Floyd

25 de outubro de 1973

Thriller

Michael Jackson

30 de novembro de 1982

Led Zeppelin IV

Led Zeppelin

8 de novembro de 1971

The Joshua Tree

U2

9 de março de 1987

Exile on Main St.

The Rolling Stones

12 de maio de 1972

Tapestry

Carole King

30 de janeiro de 1970

Highway 61 Revisited

Bob Dylan

30 de agosto de 1965

Pet Sounds

Beach Boys

16 de maio de 1966

10ª

Nevermind

Nirvana

24 de setembro de 1991

11ª

Ten

Pearl Jam

27 de agosto de 1991

12ª

Abbey Road

The Beatles

26 de setembro de 1969

13ª

Supernatural

Santana

15 de junho de 1999

14ª

Metallica

Metallica

12 de agosto de 1991

15ª

Born to Run

Bruce Springsteen

25 de agosto de 1975

16ª

Music from the Motion Picture "Purple Rain"

Prince

25 de outubro de 1990

17ª

Back in Black

AC/DC

25 de julho de 1980

18ª

Let It Bleed

The Rolling Stones

28 de novembro de 1969

19ª

The Doors

The Doors

4 de janeiro de 1967

20ª

American Beauty

Grateful Dead

1 de novembro de 1970


Tabela dos 10 Últimos álbuns definitivos

191ª

Aja

Steely Dan

Setembro de 1977

192ª

Stardust

Willie Nelson

1978

193ª

Sparkle

Aretha Franklin

Maio de 1976

194ª

Andrea

Andrea Bocelli

9 de novembro de 1994

195ª

Bringing It All Back Home

Bob Dylan

22 de março de 1965

196ª

Never Too Much

Luther Vandross

12 de agosto de 1981

197ª

All That You Can't Leave Behind

U2

30 de outubro de 2000

198ª

2112

Rush

1 de abril de 1976

199ª

Aquemini

OutKast

29 de setembro de 1999

200ª

We're an American Band

Grand Funk Railroad

Julho de 1973