sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tulipa Negra - Na Estufa

Uma das primeiras bandas de blues da cidade de Manaus, a Tulipa Negra cometeu erros e acertos que certamente indicaram o título de cult e a extinção do grupo.  Um dos maiores erros, sem dúvida nenhuma, era o de não tocar suas músicas próprias nos shows e se limitar a ser uma banda cover pra servir de fundo musical de barzinho.  O maior acerto (acerto marcante, por sinal) foi o lançamento de seu único CD no ano de 2000, “Na Estufa”.  Primeiro disco de blues de uma banda de Manaus.
A ótima capa do CD da Tulipa Negra
A bolachinha já abre com um puta rock and roll chamado “Razão De Um Blues”.  Os arranjos são muito bem encaixados e a letra é digna do mundo rock and blues.  Bares esfumaçados por cigarro, bebida em excesso, mulheres sedutoras e som alto.  Simplesmente convidativo à dança.  A segunda faixa já cai pra um blues roots.  “O Velho” é nada mais e nada menos que um culto apaixonado ao blues com o clima noir da história de um homem idoso em sua decadência existencial.  Poderia muito ter sido gravada por um dos grandes nomes do blues nacional como Baseado Em Blues, Blues Etílicos ou Celso Blues Boy.  A terceira “Sangue A Mil” é um grande rythm blues.  O bom solo de guitarra e o acompanhamento profissional de excelentes músicos chega a ser marcante.  A seguinte “Miragem Sua” volta ao blues clássico.  A influência de B.B. King é explícita.  A letra desta faixa, bem como da anterior, não foge do clichê padrão de paixão por alguma musa qualquer.  Nesta, há solos do guitarrista, do tecladista e do saxofonista.  Na sequência vem a mais comercial e fraca do disco.  “Amargo Âmago” cairia muito bem na voz da maravilhosa Ângela Rô Rô.  Um blues pop, quase balada, que poderia estar incluso no “jabá” das rádios.  Em seguida vem uma boa surpresa.  “Fugindo Da Polícia” é um rock and rollzão com pitadas rockabilly instrumental que volta levantar o astral do disco e convida novamente à dança.  Após o solo da guitarra, entra um solo de teclado, seguido de um sutil solo do contrabaixo e um pequeno solo de bateria que culmina no entrosamento cativante de todos os músicos.  A penúltima música é a que dá nome ao CD.  “Na Estufa” é um outro rythm blues muito bacana que em sua poética letra compara uma mulher, com seu perfume embriagante, a uma flor na estufa.  Pra fechar o trabalho outra boa surpresa.  “Rio Negro, Negro Blues” é um lindo jazz instrumental que deixa seu swing gravado na memória.  Seu final também tem pequenos solos de contrabaixo e de bateria.  Dois são os músicos em destaque desta formação no grupo.  O ótimo guitarrista Matheus Gondim (atual guitarrista/vocalista da Soda Billy) e o saxofonista Milton Calvoso (que já gravou com Bocato).  Nos créditos consta a participação de Helmut Quacken (baterista da Glory Opera), mas não se diz em que canção.  Ausência de créditos mais detalhados e de letras das músicas é um paradigma nos discos das bandas manauaras, que ainda não atentaram a importância crucial da arte gráfica de um trabalho.
A banda já teve dezenas de formações, mas acabou se tornando patrimônio do front man Augusto Rocha que fazia os vocais e chegou a tocar bateria no disco e em shows.  Se um dia voltar à ativa, a Tulipa Negra dificilmente reunirá essa formação ou contará com o grande baterista Voulner Sá (ex-baterista da banda que também integrou a Deskarados).  Porém, este CD é um registro histórico e merece destaque na discografia de Manaus.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Reform School Girls

Reform School Girls” (traduzido para o Brasil como “Escola Para Garotas) é uma produção hollywoodiana de 94 minutos lançado no ano de 1986.  Com direção e roteiro de Tom de Simone, mostra exatamente aquilo que estava no auge em meados dos anos 80.  Violência, mulheres semi nuas e rock and roll no fundo musical.  Interessante como isso soa extremamente atemporal e parece vigorar sempre.
A capa do VHS da época
A história não é nada muito criativa, mas chama atenção por alguns fatores determinantes, mesmo tendo um baixo orçamento e roteiro totalmente previsível.  Na realidade “Reform School Girls” é uma sátira ao filme, também hollywoodiano, “Women In Prison”, lançado em 1938 do diretor Lambert Hillyer.  A protagonista principal Jenny (interpretada por Linda Carol) é mandada ao reformatório de garotas após cometer um delito.  Uma vez interna, Jenny tem de enfrentar a ditadura da líder de uma gang no reformatório, Charlie Chambliss (brilhantemente interpretada pela rockeira Wendy Orlean Williams) que impõe servidão, inclusive sexual, para as demais e tudo com a cobertura da corrupta Coordenadora Edna (Pat Ast) e com a vista grossa da Diretora Sutter (Sybil Danning).  O regime autoritário acaba levando as mulheres ao insuportável, causando rebelião e morte.  O chamativo explorado descaradamente no filme é a maravilhosa nudez feminina, visto que boa parte das cenas teem mulheres semi nuas, tendo até uma picante cena no chuveiro coletivo.  Cena esta realizada em contra senso, visto que Carol ainda era menor de idade na época das filmagens.  Uma curiosidade é que Wendy O. Williams (que era vocalista da banda Plasmatics e suicidou no ano de 1998) era exatamente a mesma pessoa que interpreta no papel de Chambliss.  Inclusive o figurino da personagem era usado no cotidiano de Wendy.  Ela própria também compôs e cantou algumas das músicas usadas na trilha sonora.
Reform School Girls” é um dos filmes que encontrei na Internet pra download, mas não achei suas legendas.  Se por acaso alguém as tiver, por favor, faça contato comigo.  Quanto à recomendação, não é algo primoroso na genialidade, mas toca o libido e tem aquele clima de filme B que embalou a juventude de muita gente.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Barulho - Uma Viagem Pelo Underground Do Rock Americano

Comecinho dos anos 90.  Totalmente sem dinheiro, o jornalista André Barcinski, novaiorquino nacionalizado brasileiro, segue para as estradas dos Estados Unidos, apenas com o patrocínio que lhe rendeu vários filmes fotográficos e muitos contatos de bandas.  O intuito era entrevistar o máximo de artistas possível, registrar todos os eventos e entrevistas que conseguir.  E conseguiu.  O resultado é “Barulho – Uma Viagem Pelo Underground Do Rock Americano”.
A capa do ótimo livro de André Barcinski
Jello Biafra em seu apartamento faz chamego com seu gato de estimação.  Como sempre muito atualizado nas questões políticas mundiais, solta “alfinetadas” no presidente do Brasil (na época Fernando Collor de Mello), sem perder a conectividade com o meio artístico independente.  A propósito, o seu selo Alternative Tentacles Record, continua sendo referência no meio até hoje.  O registro de seu show não é muito diferente do último feito no Brasil em 2010.  O momento com Al Jourgensen e Paul Barker no estúdio, é regado a muita cocaína.  O show deles (Ministry), registrado por Barcinski, é de uma violência tecnológica tamanha que mais parece um terror sonoro high tech.  A passagem com o The Cramps (saudades de Lux Interior) é totalmente psycho.  Imagine uma apresentação onde a banda promove uma performance digna de músicos doentes mentais, com direito a banho de vinho e pedestais destruídos.  No público, garotas dançando sensualmente em cima das mesas, ambiente enfumaçado e constante chuva de bebida.  Tudo com maquiagem forte e figurino sado masô.  Sem dúvidas o psychobilly é uma das vertentes mais divertidas do rock.  O privilégio de entrevistar Joey Ramone em seu apartamento é um capítulo invejoso.  Todo o carisma deste mito é transcrito e fotografado num deleite para o leitor.  Se na época em que Joey era vivo, essa matéria já era saudosista, imagine ler isso agora.
Os pubs de São Francisco com todo o clima noir underground, as bandas de Seattle que estavam todas vivendo o clímax do grunge e o hard core de Nova Iorque, encontram-se todos muito bem retratados neste livro.  Além do bom texto que consegue ser imparcial, as muitas fotos de shows, bastidores, entrevistas e discos, nos provam a importância desse trabalho jornalístico profissional com cara de fanzine.  Mais do que uma indicação é uma medicação para os amantes do rock em suas várias ramificações.
Editora Paulicéia; textos e fotos de André Barcinski; São Paulo, 1992; 126 páginas.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Metal Union Manaus I

METAL UNION MANAUS PARTE I
DIA 07/05/2011 - 22h
LOCAL: VITROLA MUSIC HALL
BANDAS: EVIL SYNDICATE - NEKROST - SARCÁSTICOS - HIPNOSE
METAL UNION MANAUS PARTE II
DIA 04/06/2011 - 22h
LOCAL: VITROLA MUSIC HALL
BANDAS: NEKROST - SNATCH - NECROBLOOD - EUNTANASE...
APÓS O SUCESSO DO WACKEN BRASIL 2011 SELETIVA AMAZONAS QUE ELEGEU A BANDA NEKROST PARA REPRESENTAR NOSSO ESTADO.
 AS BANDASSE UNEM EM PROL DE NOSSA CAMPEÃ PROMOVENDO DOIS GRANDES EVENTOS CUJA FINALIDADE É ANGRARIRA FUNDOS PARA QUE NOSSA CAMPEÃ FAÇA UMA VIAGEM COM TRANQUILIDADE E DESTRUA MINAS E QUEM SABE A ALEMANHA.
ENTRADAS R$ 10 COM O FLY PAGA SÓ R$ 5

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Especial Siouxsie And The Banshees


O programa Vertical Classic Rock, da web rádio Vertical, produzido, dirigido e apresentado por Mário Orestes, volta a realizar as suas edições de especiais.  Sempre no último programa do mês o Vertical Classic Rock realiza uma edição somente com um só artista ou banda.  Onde são dedicadas duas horas diretas que abordam músicas de toda a carreira, bem como fatos biográficos e curiosos do nome em questão.  Neste mês de abril.  O especial será com o grupo “Siouxsie and The Banshees”, ícone do pós punk e da cultura gótica.
Criada na Inglaterra em 1976, com a explosão do movimento punk, na época, a banda ainda não tinha nome ao tocar em público pela primeira vez.  Contava com Sid Vicious tocando bateria, antes mesmo dele entrar como contrabaixista nos Sex Pistols.  A vocalista Susan Ballion resolveu criar um nome artístico com Susy And The Banshees (Banshees são entidades femininas da mitologia celta que anunciava a proximidade da morte com suas vozes belas e mórbidas).  E finalmente, para homenagearem a tribo indígena americana Sioux, massacrada pelos colonizadores ingleses, acataram Siouxsie And The Banshees.
Lançado em 1978, o primeiro single “Hong Kong Garden” entrou imediatamente para o top 10 Britânico.  No mesmo ano lançam pela Polysom o primeiro LP intitulado “The Scream” que teve como destaque a cover dos BeatlesHelter Skelter”.  Todas as faixas apresentam uma sonoridade suja com toda a influência do punk.  O segundo álbum “Join Hands” lançado em 1979, mantém as características punks e tem o sucesso “Icon”.  No mesmo ano sofrem uma série de mudanças na formação.  Entra Budgie na bateria (ex-The Slits), John McGeoch na guitarra (ex-Magazine) e Robert Smith na outra guitarra (também guitarrista e líder do The Cure).  Em 1980 sai o terceiro disco “Kaleidoscope” que já consta com Steve Jones na guitarra (ex-Sex Pistols).  Este disco muda a sonoridade da banda para o estilo gótico nascido com os grandes nomes do pós punk como Joy Division, Magazine, The Fall e o próprio The Cure.  Três sucessos emplacam nas paradas de sucesso da Inglaterra, “Christine”, “Red Light” e “Happy House”.  É realizada a primeira turnê norte americana.  No ano de 1981 é lançado o álbum “Juju” que repete a sonoridade gótica e consta com os hitsSpellbound” e “Arabian Knights”.  Também neste ano é lançada a primeira coletânea oficial “Once Upon A Time”.  No ano seguinte é lançado o disco “A Kiss In The Dream House” com um timbre mais suave e psicodélico, devido a problemas de saúde de Siouxsie.  Volta à guitarra Robert Smith que grava os dois álbuns seguintes da banda, o duplo ao vivo “Nocturne” de 1983 e “Hyaena”, com músicas inéditas em estúdio de 1984.  Logo após o lançamento deste de 84, Robert volta a deixar a banda, desta vez em desafeto com Siouxsie.  O próximo disco com inéditas em estúdio seria “Tinderbox” de 1986 e traria o maior hit da banda, “Cities In Dust”.  O disco seguinte do ano de 1987 “Through The Looking Glass” é só de covers e contem os destaques “The Passenger” de Iggy Pop, “You’re Lost Little Girl” dos Doors, “Hall Of Mirros” do Kraftwerk, “This Wheel’s On Fire” de Bob Dylan, dentre outras pérolas.  Em 1988 sai o disco “Peepshow” que impressiona a todos por mostrar tendências pop e dançantes.  Em 1991 lançam outro disco com influências pop e dançantes, “Superstition” que é quase um álbum conceitual inspirado em um real acidente automobilístico depois de uma maldição satânica.  No ano seguinte sai a segunda coletânea oficial “Twice Upon A Time”, que possui uma música inédita, “Fireworks” e o singleFace To Face” feito por encomenda para a trilha sonora do filme de Tim BurtonBatman – The Return”.  Em 1995 é lançado o último disco da banda intitulado “Rapture” e produzido pelo grande John Cale (ex-Velvet Underground).  Por incrível que pareça, o final da banda é motivado pelo advento revival do punk com a volta do grupo Sex Pistols.  Conforme declaração da própria Siouxsie: “Não fazia mais sentido continuar com os Banshees se os deuses de tudo estavam de volta”.
Atualmente Siouxsie atua em projetos paralelos diversos alternando com trabalhos solos.  Confira dia 30 esse especial marcante a uma grande banda que fez história no rock mundial.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

"Amanhecer Dirigindo" Da Espantalho

                   Mais um clipe da banda Espantalho no You Tube. Desta vez é a quase balada “Amanhecer Dirigindo”. A produção do vídeo em si deixa um pouco a desejar, mas é possível perceber a qualidade da música e o bom gosto na composição interpretada. Ótima dica pra quem não é de Manaus e gosta de um bom rock.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Projeto Riffs Desplugados

Projeto Riffs Desplugados com banda Tudo Pelos Ares
Data: quinta-feira, 21
Horário: 19h30
Local: Saraiva MegaStore
Entrada Franca !!!
Sorteio das Marmitas Culturais  
O projeto Riffs Desplugados apresenta em sua 2ª edição nesse mês de abril, o pocket show da banda Tudo Pelos Ares, nesta quinta-feira, 21/4, às 19h30, no Espaço Cultural Thiago de Mello, Saraiva Megastore. Desta vez o projeto conta com a parceria da Rádio Amazonas FM que faraá a cobertura AO Vivo do evento.  
Sobre o Riffs Desplugados
O projeto nasceu da vontade de se criar um palco alternativo para as bandas de rock de Manaus mostrarem seu trabalho, servindo de incentivo para a movimentação da cadeia produtiva do cenário rock independente na cidade. O Riifs também servirá como uma rede colaborativa entre músicos, produtores, agentes culturais, donos de estúdio, selos e casas de shows, debatendo os mecanismos de divulgação, distribuição e o futuro do rock local.
Desde a inauguração da Saraiva MegaStore Manaus, a loja promove eventos culturais nos mais diversos segmentos, com destaque aos pocket shows com músicos e bandas locais. O espaço cultural Thiago de Mello permite uma apresentação com atmosfera mais intimista colocando o artista em contato muito próximo com seu público.
A ideia do Riffs Desplugados é realizar apresentações mensais de bandas de rock que possuam trabalho autoral. Além dos shows, o projeto pretende promover um bate-papo para que os músicos falem sobre a carreira, influências, perspectivas profissionais, agenda de show e etc.  A conversa será mediada pelo jornalista, músico, produtor cultural Sandro Nine, editor do blog Manifesto Rock Underground. O público poderá fazer intervenções a todo momento com perguntas e comentários.
Caso a banda tenha CD e que esteja dentro dos padrões comerciais da livraria, o produto poderá ser comercializado no dia do show com sessão de autógrafos após o bate-papo. Dessa maneira, a Saraiva será um ponto de comercialização importante para que as bandas de rock locais disponibilizem seus trabalhos em formato de CD ou DVD.
Objetivo:
Incentivar a cena de rock de Manaus e ser palco alternativo para que bandas novas ou com certo tempo de estrada apresentem trabalho autoral e conversem com os fãs
Formato:
Pocket-show em formato acústico de 50 a 60 minutos de duração. O repertório deve contemplar 80% de músicas próprias e covers de grupos que tenham influenciado a banda. Ao final, o mediador Sandro Nine conduzirá um bate-papo com os músicos. Participação ativa do público.
Realizadores:
Saraiva MegaStore Manaus, Sandro Nine e Coletivo Difusão
BANDA TUDO PELOS ARES
A Tudo Pelos Ares faz um hard rock cru e honesto, com letras em português buscando sempre  passar a realidade de forma irreverente, sem perder o conteúdo. A banda sofre influências do rock dos anos 70 e 80 como AC/DC e Black Sabbath.
A banda tem um disco lançado "Senta Pua", qur traz os Hits "Do Lado Escuro da Nossa Lua", "Vida Alheia", "Futebol, Samba, e Rock n Roll" e "Bem Dentro de Você". O disco recebeu ótimas críticas e teve um reconhecimento maior por parte do público, ques empre lota os shows da banda.
A Tudo Pelos Ares foi destaque no Festival Até o Tucupi em 2010 e foi conseiderada pelo público de Roraima como a melhor banda do GR BOA VISTA 2011. A banda é formada por Eduardo Molotievscki - Guitarra e Voz, Luighi Paolo – Guitarra, Rubens Junior – Bateria e Marcelo Lima – Baixo.
Nessa 2ª edição do Projeto Riffs Desplugados a banda vai lançar o novo Single "Insaciavél".
Outras Informações sobre a Tudo Pelos Ares
1990 | FORMAÇÃO DA BANDA.
1992 | BANDA GRAVA COMPACTO [CORRIDA SUJA].
BANDA CONVIDADA A DAR ENTREVISTA NO PROGRAMA FURIA METAL [GASTÃO] DA MTV.
1994 | ABERTURA DO SHOW DA BANDA GOLPE DE ESTADO NO ANIVERSARIO DE SANTO ANDRE.
1996 | BANDA GRAVA VÍDEO CLIP QUE FOI VEICULADO NO PROGRAMA DEMO MTV.
1998 | BANDA GRAVA NOVAS COMPOSIÇÕES NO ESTÚDIO SPACE BLUES.
2002 | BANDA PARTICIPA DO PROJETO “VALORES DA TERRA", PROMOVIDO PELA PREFEITURA DE MANAUS, QUE CONSISTIU NA GRAVAÇÃO DE CDs E SHOWS PARA DIVULGAÇÃO.
2004 | BANDA GRAVA CD OFICIAL [SENTA PUA].
2009 | BANDA É CONVIDADA PELA OMB A PARTICIPAR E ORGANIZAR O “FEST ROCK CHAMINE” COM APOIO DA SEC.
BANDA CONVIDADA A PARTICIPAR DO QUADRO “VERTICAL NA RUA” DO PROGRAMA “VERTICAL ROCK”.
2010 | BANDA COM NOVA FORMAÇÃO PARA DAR CONTINUIDADE A DIVULGAÇÃO.
2010 | BANDA SELECIONADA PARA O SESI FESTIVAL DE MUSICA
2010 | BANDA SELECIONADA PARA O FESTIVAL ATE O TUCUPI
2011 | BANDA SELECIONADA PARA O GRITO ROCK BOA VISTA
2011 | BANDA SELECIONADA PARA O GRITO ROCK PACARAIMA
T.P.A SITE:
http://palcomp3.com/bandatudopelosares/
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=5147
T.P.A EMAIL | MSN:
Apoio:
Saraiva Megastore
Coletivo Difusão
Cuia Coletiva
Coletivo Canoa Cultural
Rádio Amazonas FM
Programa Alta Frequência
Program Agitando   
Garagem 30
Paranoise Discos  
Revista Intera
Push Play Produções
Som do Norte - www.somdonorte.com.br
Blog Roraima Rock n Roll - www.roraimarocknroll.blogspot.com
Rock Manaus - www.rockmanaus.wordpress.com   
Rockazine - www.rockazine.com.br 
Blog Som Independente - www.somindependente.blogspot.com
Programa Vertical Classic Rock . www.radiovertical.com

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Chá De Flores

O início do século foi um tanto prolífero para o rock manauara, muitas bandas surgiram e várias chegaram a lançar CDs.  Dentre estas, algumas encerraram suas atividades, outras persistem até hoje na árdua estrada de banda independente de rock em Manaus.  Uma dessas guerreiras tem seu primeiro trabalho resenhado aqui agora.  Lançado no ano de 2003 o disco de estréia homônimo da banda “Chá De Flores” traz um rock and roll básico com pitadas de grunge e merece uma certa atenção.
Abrindo a bolachinha temos “Maria Fernanda Spice Girl” que é um rockão estilo Misfits.  O refrão é bastante pegajoso, mas a letra um tanto adolescente.  A segunda é uma música que se tornou bastante conhecida.  “Luciana” é quase uma balada, mas possui uma letra dramática.  Como terceira faixa, consta “Antes Do Inverno” que tem uma levada ramoníaca e merecia um acabamento melhor em sua produção.  Na sequência vem “Supermouse”.  Uma música sugestiva em sua letra.  Seus arranjos cairiam bem na forma acústica.  “Camélia No Alto Dos Prédios” vem em seguida e mostra uma face mais adulta da banda.  Seu refrão também é um pouco pegajoso.  A música parece ter sido gravada ao vivo.  “Bela Adormecida” é a próxima e também ficaria boa acústica.  “A Última Graça Dos Nossos Dias” talvez seja a melhor do disco.  Um riff inicial que remete novamente a Ramones com toques de Offspring.  Chega a dar vontade de cantar junto.  “Além” é outra que é bem conhecida e também era executada em shows pela banda Underflow.  A letra causa um pouco de identificação do ouvinte.  “Caos Juvenil” tem uma boa introdução e a letra mostra a influência grunge que nada mais é do que uma releitura do punk, sendo que aqui está um pouco mais pop.  “Aquela Coisinha” chegou a tocar nas rádios locais por um tempo.  Tem uma letra bastante irônica e é ótima para acampamentos.  “Alma De Flores” completa a sequência e faz uma síntese da essência da banda.  Distorção ramoníaca, backing vocals no refrão, ritmo vocal pop, letra com ira adolescente e outras características afins.  “Com Ódio, Amor e Prantos” é a penúltima e tem um jogo de guitarras simples, mas bem bacana.  Pra fechar a bolacha vem a mais pesada do disco.  “Algemas Malditas” é uma espécie de desabafo sobre a política num contexto geral.  Mais uma vez a influência grunge se faz presente.
Em suma, um bom disco.  Merecia uma produção um tanto mais refinada e profissional, mas isso é típico de banda iniciante e era o caso da Chá De Flores naquela época.  A arte gráfica também deixa a desejar.  Contudo, o trabalho é memorável e tem de ter o seu destaque dentre os que marcaram o rock local.

sábado, 16 de abril de 2011

Heavy Metal

Final da década de 70 surgiu nos Estados Unidos, uma revista em quadrinhos que é, até hoje considerada por muitos, como a melhor do mundo já publicada.  Heavy Metal era uma revista em edição cara, com formato grande, boa impressão e páginas coloridas.  Eclética em seu conteúdo, visava a ficção científica, mas abordava temas medievais, humor negro, fábulas de terror e aventuras fantásticas diversas.  Dentre os autores, nomes como Moebius, Simon Bisley, Paolo Eleuteri Serpieri e outros.  Por incrível que pareça, a revista teve edição brasileira numa editora homônima à revista, exclusiva para esse lançamento e outros álbuns esporádicos com o mesmo padrão.
No ano de 1981 é produzido pela Columbia Pictures um desenho animado longa metragem (produção americana e canadense de 95 minutos) baseado na revista.  A direção do filme Heavy Metal, ficou na responsabilidade de Gerald Potterton que contou com uma ótima trilha sonora de gigantes como Black Sabbath, Devo, Grand Funk Railroad, Blue Oyster Cult, Cheap Trick, Nazareth e muitos outros.  O resultado gerou três prêmios Genie Awards: Best Sound, Best Sound Edition e Golden Reel Award.
O roteiro foi uma produção coletiva de 9 profissionais da área.  E com tanta gente assim não poderia sair coisa ruim.  Num planeta Terra futurista, mais precisamente o ano de 2023, uma esfera com a característica divina de onipotência, narra para uma criança a sua trajetória pelo universo e como a sua presença acarretava na violência e na destruição, em qualquer lugar que estivesse.  Batalhas, nudez, violência, sexo, high technology, drogas e outras coisas mais, estão explícitas ou implícitas na aventura que tem uma boa narrativa e final surpreendente.  Nos extras há várias imagens dos bonitos desenhos iniciais e de cenas que não foram utilizadas no produto final.  No ano de 2000, foi produzido um segundo filme desenho animado chamado Heavy Metal 2000, mas com animação, roteiro e produção muito inferior ao primeiro.
Disponível a venda pela Internet com legendas em português.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Filosofia Do Punk - Mais Do Que Barulho

Esta é uma publicação que prova inquestionavelmente, o quão atrasados estamos no tocante a lançamentos de bons produtos culturais.  Lançado originariamente no ano de 1992 nos Estados Unidos, “A Filosofia Do Punk – Mais Do Que Barulho” foi publicado no Brasil apenas em 2005.  Isso porque uma editora nova se propôs ao empreendimento.  Simplesmente uma vergonha para a cultura bibliográfica brasileira.  Poderíamos divagar sobre todas as obras estrangeiras ainda não lançadas no Brasil, mas daria uma infindável lista que não caberia nesta modesta resenha.
Com linguagem extremamente popular por ter sido escrito por um punk, o livro esclarece didaticamente toda contradição, violência e manifestação dessa tribo urbana muito marginalizada e pouco compreendida, mesmo no século XXI.  A narrativa faz jus ao título do livro, que não se prende no chavão de contar histórias engraçadas com as bandas do estilo.  O foco está em destrinchar de modo explicativo os ideais, as manifestações, as letras das músicas e até mesmo as contravenções feitas pelos punks.  Como a composição é realizada por alguém do meio, a leitura não é chata como o estudo de uma tese acadêmica.  Ao contrário, as muitas fotos, os depoimentos e os exemplos tornam a absorção recreativa sem perder a essência educativa.  O flerte dos skinheads com o nazismo, a onipresente tpm das riot girls e a inevitável proliferação dos grass roots, são alguns dos pontos abordados e disseminados com muita clareza e naturalidade pelo autor.  Aqui também fica mais evidente a maior qualidade do punk, o “do it your self” que ilustrado com fanzines e sonorizados por canções de poucos acordes, serve como incentivo revigorante até para os mais comodistas.  Um único detalhe que não se passa despercebido, é que em nenhum momento no livro é citado o nome dos Ramones.  Fato bem estranho devido à peculiaridade do escritor ser novaiorquino e pertencente à uma banda punk.  Talvez resquício de alguma mágoa pessoal.  Um grande ponto positivo para esse lançamento brasileiro, é o complemento com um glossário, uma discografia e uma ótima bibliografia.  Curiosamente nada disso consta na edição original.
Indicado não só para os amantes do gênero, mas também pra quem tem intenção de entender o mais controverso dos rockeiros, o punk.
Autor: Craig O’Hara; editora: Radical Livros; tradução: Paulo Gonçalves; 200 páginas; São Paulo; 2005.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Brasil Massacre Tour 2011

A BANDA BLASFEMADOR CHEGA A MANAUS, NA MADRUGADA DESTA QUARTA-FEIRA (13/04) E NA TARDE DO MESMO DIA ESTARÁ NO PROGRAMA ROCK DE SUBÚRBIO PARA UMA ENTREVISTA EXCLUSIVA ONDE FALARÁ SOBRE SUA TURNÊ PELO BRASIL E SOBRE A PARTICIPAÇÃO NO THRASHEANDO 4 QUE ACONTECE NESTA SEXTA-FEIRA (15/04) JUNTO COM MAIS OITO BANDAS LOCAIS!!!!

O PROGRAMA ROCK DE SUBÚRBIO É TRANSMITIDO AO VIVO PELA RÁDIO A VOZ DAS COMUNIDADES NO HORÁRIO DAS 16HS ÀS 18HS, PARA AS ZONAS LESTE E NORTE DE MANAUS, PARA OUVIR SINTONIZE 87,9 MHZ E PARTICPE PELO FONE 3641 3498

AO LONGO DO PROGRAMA SERÃO SORTEADOS INGRESSOS PARA O EVENTO

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*2ª Entrada - Av.Sete de Setembro em frente à Praça da Polícia, acesso pela TV Lar.

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terça-feira, 12 de abril de 2011

The Ripper Fest 2011


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Clip De "Red" Da Espantalho

Já postei aqui uma resenha do disco homônimo da banda Espantalho, lançado no ano de 2003. O que pouca gente sabe, é que o grupo possui algumas coisas no You Tube, inclusive um clipe oficial para o hitRed”, curiosamente um bom clipe. Fica a dica. Pra quem é de outro Estado e não conhece a banda, esta é uma boa oportunidade, mas pra apenas um “aperitivo”.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Mais Detalhes Do Thrasheando 4